terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Para refletir.

"Inútil querer me classificar: eu simplesmente escapulo. Gênero não me pega mais. Além do mais, a vida é curta demais para eu ler todo o grosso dicionário a fim de por acaso descobrir a palavra salvadora. Entender é sempre limitado. As coisas não precisam mais fazer sentido. Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é possível fazer sentido."
Clarice Lispector

Projeto Gravidez na Adolescência.

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome do projeto: Gravidez na adolescência
Tema: A gravidez na adolescência
Escola: Estadual Olímpio J.Pissinati Guerra de Ensino fundamental e Médio
Diretora: Geralda Ferreira Mendes
Coordenadora pedagógica: Vera Lúcia Travaglia
Professora Coord. Do projeto: Liliane Maria de Campos
Professores colaboradores: Sueli, Ana Maria Jorge
Duração: De 10 a 12 aulas
Público alvo: Alunos do 9° ano E
Áreas de conhecimento: Linguagens e Ciências Humanas
Elaboração: Liliane Maria de Campos
Endereço: Rua das Bilbérgias,422 Jardim Primavera 3531-7228



































TEMÁTICA
A adolescência é a fase de transição entre a infância e a idade adulta, quando o desenvolvimento da sexualidade reveste-se de fundamental importância para o crescimento do indivíduo em direção à sua identidade adulta, determinando sua auto-estima, relações afetivas e inserção na estrutura. Modificações no padrão de comportamento dos adolescentes, no exercício de sua sexualidade, exigem atenção cuidadosa por parte dos profissionais, devido a suas repercussões, entre elas a gravidez precoce.
Estima-se que, no Brasil, um milhão de adolescentes dá à luz a cada ano, o que corresponde a 20% do total de nascidos vivos. As estatísticas também comprovam que, a cada década, cresce o número de partos de meninas cada vez mais jovens em todo o mundo.
Essas adolescentes têm sido consideradas cientificamente como um grupo de risco para ocorrência de problemas de saúde em si mesma e em seu conceito, uma vez que a gravidez precoce pode prejudicar seu físico ainda imaturo e seu crescimento normal. Esse grupo também está sujeito à eclâmpsia, anemia, trabalha de parto prematuro, Além dos fatores biológicos, a literatura correlata recente acrescenta que a gravidez adolescente também apresenta repercussões no âmbito psicológico, sociocultural e econômico, que afetam a jovem, a família e a sociedade.
O papel da escola é informar seus alunos que gravidez é coisa séria e que há vários meios de prevenção. Não só somente em casos de gravidez indesejada, mas até mesmo o aborto que muitas meninas por ou sem opção acabam submetendo a tal ato.
É preciso que a escola possa promover eventos que tratem desse tema com mais freqüência, pois percebemos que a família anda um pouco aquém do que realmente acontece com seu filho e filha. Que a criança perceba também o quanto ele é importante para a escola. Por meio de projetos e de ações realizadas pela escola é que podemos conhecer mais os nossos alunos, conversando sobre temas e assuntos que realmente são do interesses de todos, de uma forma prazerosa, dinâmica, levando em conta seu dia a dia.
Por isso a gravidez na adolescência deve ser encarada não apenas como problema médico, mas de toda a sociedade, onde a família possa participar da vida escolar e dos problemas que acabam afetando o seu desenvolvimento cognitivo e social.











PROBLEMÁTICA

A gravidez na adolescência se tornou um tema preocupante para a toda a sociedade, pois mesmo que o número de casos de gravidez precoce tenha caído consideravelmente, ainda é visto como um problema social que atinge milhares de adolescentes que por um simples descuido, acabam mudando completamente a suas vidas, sua rotina em casa e na escola. A escolha do tema foi crucial para que o projeto pudesse realmente trazer conhecimento acima de tudo para os adolescentes que por muitas vezes não tem a informação correta, pois a família esta aquém aos verdadeiros desafios que o jovem acaba se confrontando. A falta de diálogo segundo os alunos deixa evidente que pais e mães acabam não conversando com os seus filhos sobre sexo, gravidez, aborto e os mesmos sentem-se inibidos ao relatar a falta de diálogo em casa, gerando assim um desconforto entre ambos.
O projeto propiciou um debate o qual podemos detectar que são poucos os pais que conversam abertamente com os filhos, mas a grande maioria acaba sendo vítimas de doenças sexualmente transmissíveis, sexo sem camisinha, abortos espontâneos acarretando assim uma série de problemas para a sua vida adulta, no caso de uma gravidez na adolescência.
Percebemos que o tema foi bastante importante para a turma, pois por meio do projeto vemos a importância do trabalho interdisciplinar onde contamos com a colaboração de outras disciplinas que ajudaram na elaboração e conclusão deste projeto.




JUSTIFICATIVA
A gravidez na adolescência não é um fato isolado. Faz parte de um processo sócio cultural. Nesta situação, a adolescente grávida quase sempre se depara com dificuldades de adaptação no meio em que vive dificuldades estas relativas ao seu comportamento, rebeldia e relacionamento com grupos que não pertencem ao seu ciclo de amizades. Uma forma de se contrapor aos seus familiares e a outras pessoas por isso é um tema que deve ser trabalhado em todas as escolas, os alunos do 9° ano E tiveram a iniciativa e a curiosidade de pesquisar e conhecer um pouco mais sobre a gravidez precoce, seus riscos, suas conseqüências e os cuidados que meninos e meninas devem ter ao iniciar a sua vida sexual.
Por meio do projeto interdisciplinar os alunos puderam colocar em pratica tudo que estava sendo estudado nas aulas de ciências, pois tiveram a oportunidade de aprender a fazer planejamentos com o propósito de transformar uma idéia em realidade.
A orientação sexual na escola é necessária porque estamos divididos em várias faixas etárias, conversando sobre sexo cotidianamente nos grupos. Quando se há informação correta sobre variados temas que envolvam os adolescentes e jovens iniciarão uma vida sexual mais sadia e com mais responsabilidade, evitando assim as mudanças inesperadas em suas vidas. De acordo com órgãos públicos de saúde a gravidez deixou de ser uma ocorrência casual, para ser um fato preocupante, exigindo que os mesmos criem novas formas de intervenção e prevenção a essa população jovem. As adolescentes quando grávidas comprometem etapas de seu desenvolvimento, da passagem da infância para a idade adulta.
São acometidas de transições abruptas, de menina-mulher para mulher-menina-mãe. Criando, às vezes, uma situação conflitiva, que quase sempre deixa marcas.
Segundo Júnior (1999), no Brasil as taxas de gravidez na adolescência variam muito de serviço para serviço. Estima-se que aproximadamente 20 a 25% do total de mulheres gestantes são adolescentes, apontando que 1 em cada 5 gestantes são adolescentes. A gravidez não planejada na adolescência é considerada como obstáculo e talvez um fator que pode desviar essa adolescente daquilo que tinha como projeto de vida. Sobre esta temática, Diaz & Diaz (1999) mencionaram que mais de 30% das mulheres que tiveram partos antes dos 20 anos, declararam que a gravidez não era desejada. Por outro lado, a gravidez na adolescência é também vista por alguns estudos como alvo de desejo por parte de algumas adolescentes.


































OBJETIVOS GERAIS
Em geral, teve-se como objetivo apreender o significado que os familiares atribuem à gravidez na adolescência, quando levam em consideração a adolescente grávida e sua própria família.
Especificamente, buscou-se identificar e analisar as representações sociais elaboradas por esses sujeitos sobre a descoberta de uma adolescente grávida na família e sobre as mudanças ocorridas na vida da adolescente e na vida familiar em razão desse fenômeno.
Ao desvendar esse fenômeno sob a perspectiva dos familiares, considerando suas representações sobre o mesmo, teve-se como finalidade obter subsídios para realizar avaliação e propor intervenções junto às famílias que o estão vivenciando, por se acreditar que é recebendo cuidados que a mesma poderá processá-los.
Oportunizar o conhecimento, diminuindo o índice de gravidez na adolescência em nossa escola.
Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos relativos à sexualidade, reconhecendo e respeitando as diferentes formas de atração sexual e o seu direito a expressão.
Conhecer o corpo, valorizar e cuidar da sua saúde.
Identificar e repensar tabus e preconceitos referentes a gravidez precoce.
Proteger-se de relacionamentos sexuais coercitivos ou exploradores.
Evitar uma gravidez indesejada, procurando orientação e fazendo uso de métodos contraceptivos.




OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Promover atividades como palestras e pesquisas que nos levem a refletir sobre a conduta, acerca da sexualidade humana.
Despertar a consciência para os problemas que podem ocorrer com uma gravidez precoce.
Analisar e discutir os desafios que se apresentam hoje para os jovens e adolescentes em termos de sexualidade.
Reforçar a importância da família no desenvolvimento saudável da sexualidade oportunizando momentos de discussão.
Analisar a banalização do sexo pela mídia.
Reconhecer a importância do tema a ser estudado.
Informar e debater o tema proposto.













FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Conforme Aguiar, Bock & Ozella (2003), a adolescência acontecerá quando forem dadas condições sociais para seu surgimento. É possível que determinados jovens não vivam essa experiência, por ser um fenômeno típico de classes sociais mais favorecidas economicamente. Contudo, os meios de comunicação, em nossa sociedade, espalham o modelo da adolescência dominante, que será o modelo de identificação para aqueles que estão naquela idade, daquele tamanho, acontecendo com o seu corpo o que está acontecendo com o corpo do outro. Os pais podem ter lido sobre este fenômeno da adolescência e estar esperando que ela aconteça. Este é um fator importante na gênese da adolescência, mas sem dúvida adaptada para o contexto social vivido pelo grupo.
A adolescência é uma fase da vida que merece muita atenção dos pais, pois é um momento decisivo para o crescimento e amadurecimento das crianças. A antecipação da vida sexual, contudo, é acompanhada pelo crescimento da chamada "gravidez adolescente" – gestação ocorrida entre mulheres adolescentes, ou seja, com menos de 19 anos de idade. Esse evento é observável mundialmente, mas com variações importantes entre as nações. Passou a ser amplamente investigado no Brasil após a constatação, nas décadas de 80 e 90, o aumento de fecundidade das adolescentes em relação à fecundidade das mulheres mais velhas. (ALMEIDA, 2002)
De acordo com Mello (1993), depois de se tornar pública a gravidez e já em situação irreversível, são articuladas geralmente pela família da jovem, as soluções possíveis. A gestação precoce não pode ser vista isoladamente ou como acontecimento somente pessoal.
Deve ser contextualizada no meio familiar e social da adolescente, uma vez que as reações, soluções, maiores ou menor apoio afetivo, social ou econômico que a jovem receba serão diversificados. A auto-estima, relações afetivas, a sua inserção na estrutura social constitui multifacetas desse processo de formação da identidade, que é vivido intensamente um conjunto de novas e importantes experiências, que somadas à sexualidade, muitas vezes deixa as adolescentes vulneráveis, inclusive à incidência de uma gravidez. De acordo com Rodrigues (2004), a questão da saúde do adolescente, focando-se a gravidez, está pautada na educação sexual. É de suma importância para os jovens prevenirem doenças sexualmente transmissíveis e uma possível gravidez indesejável. Esse processo educacional deve ser conduzido e preparado por alguém que seja da confiança dos jovens.
Segundo Kahhale (2003), a concepção de adolescência na visão sócia histórica, entende-se como uma construção na história da humanidade, e decorrente disso, não é uma fase natural do desenvolvimento humano. Portanto, deve ser o seu movimento e suas características compreendidas no processo histórico de sua constituição. Mudanças no corpo e no desenvolvimento cognitivo são marcas que a sociedade destacou para identificar a adolescência, porém, muitas outras coisas podem estar acontecendo com esse indivíduo nessa época que não são destacadas. As características fisiológicas não são tomadas como tal, são significadas. Existem significados diferentes de acordo com a cultura de um determinado grupo social. Becker (1988) descreve ainda que, enquanto lida com seus conflitos interiores e sua mudança corporal, ao mesmo tempo, se encontra no meio de uma sociedade contraditória e complexa, gerando uma enorme confusão em sua concepção. O adolescente se defronta hoje com uma cultura mutante. Idéias e conceitos mudando rapidamente sem dar tempo dele assimilar, como pode ser visto na própria concepção do autor.
Existe outro tipo de diversidade no “adolescer”. Num contexto onde atuam fatores sociais, familiares, pessoais e culturais. Esses adolescentes assumem idéias e comportamentos completamente diferentes. Alguns querem reproduzir a vida, os valores da família, a sociedade e outros querem contestar, rejeitar, mudar. Alguns fogem, lutam, assistem e atuam. (BECKER, 1988)
Segundo Júnior (1999), no Brasil as taxas de gravidez na adolescência variam muito de serviço para serviço. Estima-se que aproximadamente 20 a 25% do total de mulheres gestantes são adolescentes, apontando que 1 em cada 5 gestantes são adolescentes. A gravidez não planejada na adolescência é considerada como obstáculo e talvez um fator que pode desviar essa adolescente daquilo que tinha como projeto de vida. Sobre esta temática, Diaz & Diaz (1999) mencionaram que mais de 30% das mulheres que tiveram partos antes dos 20 anos, declararam que a gravidez não era desejada. Por outro lado, a gravidez na adolescência é também vista por alguns estudos como alvo de desejo por parte de algumas adolescentes.






































ESTRATÉGIAS

O projeto foi desenvolvido com os alunos do 9° ano e do turno vespertino da escola Olimpio João Pissinati. A idéia partiu da própria turma que levantaram vários temas e acabaram escolhendo o tema gravidez precoces, o qual todos disseram ter muitas dúvidas sobre o mesmo. Após a escolha o tema foram feitos vários grupos o qual puderam criar os sub-temas para a pesquisa de campo. Os subtemas tiveram grande importância nos trabalhos, pois cada grupo escolheu temas como o aborto, o preconceito, os sintomas de uma gravidez precoce, métodos contraceptivos e número de casos de gravidez na adolescência. A pesquisa foi desenvolvida pelos alunos por meio de leituras de reportagens, pesquisa em internet, por meio dessa coleta de dados foi feito um seminário onde os alunos puderam apresentar seus trabalhos. Após o seminário foi feito um debate onde os alunos puderam expor suas opiniões sobre o tema em questão. Fizeram a leitura do texto Gravidez na adolescência e um debate acerca do tema e alguns levantamentos importantes a serem levado em conta.
Em seguida cada grupo criou um questionário sobre o tema para que no final do projeto pudessem tirar suas dúvidas e curiosidades sobre o tema. Em seguida cada equipe deveria fazer uma HQ (história em quadrinhos) e apresentar para a turma seu desenho. Feito isso foi feito à socialização dos temas e das histórias apresentadas.
Em seguida os alunos tiveram uma palestra o qual por meio do questionário desenvolvido pelos mesmos puderam tirar suas dúvidas, sobre o tema proposto. A participação de todos foi crucial para o desenvolvimento deste processo de ensino-aprendizagem, pois gerou muitos questionamentos e discussões importantes para o conhecimento a cerca do tema em estudo.
Foi realizada na sala de vídeo da escola uma palestra com a enfermeira Ione da Secretaria Municipal de Saúde da cidade a qual desenvolve palestras nas escolas municipais e estaduais. Esta palestra foi o fechamento do projeto onde os alunos puderam tirar suas dúvidas e mitos a cerca do tema, onde os alunos puderam expor opinião. Durante a palestra a enfermeira falou sobre a importância do uso de contraceptivos principalmente da camisinha onde muitas jovens acabam fazendo sexo com várias parceiras e por descuido acabam deixando de lado.
Falou também da importância do diálogo em casa com os pais e de como isso implica no desenvolvimento da criança, pois acaba sofrendo muitas mudanças nessa fase da vida. Das transformações que o corpo da criança acaba sofrendo do decorrer da gravidez.
















CRONOGRAMA



Leituras de reportagens em sala
Produção de textos
Pesquisa em livros, internet.
Apresentação do seminário em sala (Recursos utilizados datashow,cartazes,máquina fotográfica).
Produção de Histórias em Quadrinho em sala (sulfite,lápis de cor).
Palestra com a Enfermeira Ione da Secretaria de Saúde (23/10/2009)
Fotos da palestra
Fotos do seminário





















AVALIAÇÃO

Produção Textual argumentação
Apresentação das pesquisas em sala (seminário)
Produção de HQ











CONCLUSÃO
Com a realização deste trabalho, pode-se reafirmar que a questão da gravidez na adolescência realmente não deve ser marcada apenas como experiência negativa e insalubre para as jovens e suas famílias.
Para os familiares, esse acontecimento familiar e social, esperado ou não, deve ser assumido e vivenciado pela jovem, porém, com o suporte familiar, cada qual com suas responsabilidades quanto ao ciclo gravídico-puerperal e à maternagem. Nesse sentido, considera-se que a experiência com a gestação precoce, impregnada por significados e vivências, por vezes contraditórios, pode contribuir não só para o desenvolvimento global da adolescente, como também para o desenvolvimento global de sua família.
E, levando em consideração as crenças, os valores e o modo como representa e age a família perante a situação, ou seja, considerando as potencialidades e os limites da família, os profissionais têm a possibilidade de exercerem a escuta, o acolhimento e o cuidado, tanto da adolescente grávida quanto dessa família, inseridos em seu contexto familiar e social. Dessa forma, facilita-se a aquisição e o desenvolvimento de recursos próprios, por parte do núcleo familiar, no enfrentamento de momentos conflituosos, reconhecendo a família como sujeito ativo nesse processo.
Este trabalho vem trazer a tona vários questionamentos a cerca desse problema que vem aumentando números de casos de jovens que estão passando por esse problema ou que já tiveram alguma experiência na família. Pois a criança deixa a infância de lado e começa a constituir uma família muito cedo, a qual acarreta muitas mudanças para a sua vida. Este projeto veio, sobretudo quebrar muitos tabus existentes na escola na sociedade que por diversas vezes discrimina e condena,pelo comportamento do jovem frente as conseqüências que a gravidez indesejada possa trazer para a sua vida e da sua família.Para a conclusão do projeto foi realizado uma palestra sobre gravidez precoce onde por meio de um questionário realizado pelos próprios alunos,levando em conta o tema proposto,foi extremamente importante para que os alunos pudessem fixar melhor o conteúdo trabalhado em sala.A palestra foi ministrada pela enfermeira Ione,onde a mesma falou sobre vários fatos relacionados a vida de um adolescente sua infância até a preparação para uma gravidez saudável.Mas destacou muitos fatos que acabam acontecendo durante uma gravidez não planejada.
O papel da escola é trabalhar temas transversais que possam levar o aluno a pensar nos problemas que estão no seu cotidiano, trazendo para a sala de aula informação de uma forma sadia, prazerosa propiciando assim ao jovem as respostas que muitas vezes não encontram em casa, ou até mesmo a falta de informação.





















REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclo: Apresentação dos temas transversais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: Mec, 1998.

Protagonismo Juvenil/Secretaria de Estado de Educação-Seduc-Cuiabá,2005.90 p.28(Série Ensino e Currículo)

Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Ministério da Educação. Secretaria d 1. Hercowitz A. Gravidez na adolescência. Pediatria Moderna2002 agosto; 38(8): 392-5.e Educaç 2. Santos IMM, Silva LR. Estou grávida, sou adolescente e agora?

ELSEN, I. Cuidado familiar: uma proposta inicial de sistematização conceitual. In: Elsen I, Marcon SS, Santos.

MR, organizadoras. O viver em família e sua interface com a saúde e a doença. Maringá: Eduem; 2002. p.11-24.

WERNET, M, Ângelo M. Mobilizando-se para a família: dando um novo sentido à família e ao cuidar. Rev Esc EnfermagemUSP 2003 março; 37(1):19-25.

SOUZA, EA Filho. Análise de representações sociais. In: Spink MJ, organizador. O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na perspectiva da psicologia social. São Paulo: Brasiliense; 1995. p. 109-45.
Minayo MCS. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In: Minayo MCS, organizadora. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes; 1994. p. 9-29.






















Anexos
Questionário feito pelos alunos durante o projeto

1)Quais são os riscos que a adolescente corre quando fica grávida?
2)O anticoncepcional faz mal para os órgãos se for tomado irregularmente?Qual é a melhor idade?
3)A gravidez na adolescência prejudica a vida?
4)Qual é a melhor forma de ganhar o bebê normal ou cesárea?
5)Se a menina transar com alguém que seja soropositivo e engravidar a criança pode contrair o vírus?
6)Quais são os sintomas de uma gravidez precoce além dos enjôos?
7)É possível a menina menstruar durante a gestação?
8)A gestante pode continuar ter relações sexuais normalmente?
9)Quais são os riscos da mulher engravidar tomando pílula e usando camisinha?
10)Se em uma relação sexual não o homem não ejacular a mulher pode engravidar?
11)Se caso o esperma tiver em contato com a parte exterior da mulher há riscos de gravidez?
12)Quais são as doenças que se pode contrair quando não se usa camisinha?
13)Qual é o índice de gravidez na adolescência em Mato grosso?

































Anexos fotos

































































































































































DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome do projeto: Gravidez na adolescência
Tema: A gravidez na adolescência
Escola: Estadual Olímpio J.Pissinati Guerra de Ensino fundamental e Médio
Diretora: Geralda Ferreira Mendes
Coordenadora pedagógica: Vera Lúcia Travaglia
Professora Coord. Do projeto: Liliane Maria de Campos
Professores colaboradores: Sueli, Ana Maria Jorge
Duração: De 10 a 12 aulas
Público alvo: Alunos do 9° ano E
Áreas de conhecimento: Linguagens e Ciências Humanas
Elaboração: Liliane Maria de Campos
Endereço: Rua das Bilbérgias,422 Jardim Primavera 3531-7228



































TEMÁTICA
A adolescência é a fase de transição entre a infância e a idade adulta, quando o desenvolvimento da sexualidade reveste-se de fundamental importância para o crescimento do indivíduo em direção à sua identidade adulta, determinando sua auto-estima, relações afetivas e inserção na estrutura. Modificações no padrão de comportamento dos adolescentes, no exercício de sua sexualidade, exigem atenção cuidadosa por parte dos profissionais, devido a suas repercussões, entre elas a gravidez precoce.
Estima-se que, no Brasil, um milhão de adolescentes dá à luz a cada ano, o que corresponde a 20% do total de nascidos vivos. As estatísticas também comprovam que, a cada década, cresce o número de partos de meninas cada vez mais jovens em todo o mundo.
Essas adolescentes têm sido consideradas cientificamente como um grupo de risco para ocorrência de problemas de saúde em si mesma e em seu conceito, uma vez que a gravidez precoce pode prejudicar seu físico ainda imaturo e seu crescimento normal. Esse grupo também está sujeito à eclâmpsia, anemia, trabalha de parto prematuro, Além dos fatores biológicos, a literatura correlata recente acrescenta que a gravidez adolescente também apresenta repercussões no âmbito psicológico, sociocultural e econômico, que afetam a jovem, a família e a sociedade.
O papel da escola é informar seus alunos que gravidez é coisa séria e que há vários meios de prevenção. Não só somente em casos de gravidez indesejada, mas até mesmo o aborto que muitas meninas por ou sem opção acabam submetendo a tal ato.
É preciso que a escola possa promover eventos que tratem desse tema com mais freqüência, pois percebemos que a família anda um pouco aquém do que realmente acontece com seu filho e filha. Que a criança perceba também o quanto ele é importante para a escola. Por meio de projetos e de ações realizadas pela escola é que podemos conhecer mais os nossos alunos, conversando sobre temas e assuntos que realmente são do interesses de todos, de uma forma prazerosa, dinâmica, levando em conta seu dia a dia.
Por isso a gravidez na adolescência deve ser encarada não apenas como problema médico, mas de toda a sociedade, onde a família possa participar da vida escolar e dos problemas que acabam afetando o seu desenvolvimento cognitivo e social.











PROBLEMÁTICA

A gravidez na adolescência se tornou um tema preocupante para a toda a sociedade, pois mesmo que o número de casos de gravidez precoce tenha caído consideravelmente, ainda é visto como um problema social que atinge milhares de adolescentes que por um simples descuido, acabam mudando completamente a suas vidas, sua rotina em casa e na escola. A escolha do tema foi crucial para que o projeto pudesse realmente trazer conhecimento acima de tudo para os adolescentes que por muitas vezes não tem a informação correta, pois a família esta aquém aos verdadeiros desafios que o jovem acaba se confrontando. A falta de diálogo segundo os alunos deixa evidente que pais e mães acabam não conversando com os seus filhos sobre sexo, gravidez, aborto e os mesmos sentem-se inibidos ao relatar a falta de diálogo em casa, gerando assim um desconforto entre ambos.
O projeto propiciou um debate o qual podemos detectar que são poucos os pais que conversam abertamente com os filhos, mas a grande maioria acaba sendo vítimas de doenças sexualmente transmissíveis, sexo sem camisinha, abortos espontâneos acarretando assim uma série de problemas para a sua vida adulta, no caso de uma gravidez na adolescência.
Percebemos que o tema foi bastante importante para a turma, pois por meio do projeto vemos a importância do trabalho interdisciplinar onde contamos com a colaboração de outras disciplinas que ajudaram na elaboração e conclusão deste projeto.




JUSTIFICATIVA
A gravidez na adolescência não é um fato isolado. Faz parte de um processo sócio cultural. Nesta situação, a adolescente grávida quase sempre se depara com dificuldades de adaptação no meio em que vive dificuldades estas relativas ao seu comportamento, rebeldia e relacionamento com grupos que não pertencem ao seu ciclo de amizades. Uma forma de se contrapor aos seus familiares e a outras pessoas por isso é um tema que deve ser trabalhado em todas as escolas, os alunos do 9° ano E tiveram a iniciativa e a curiosidade de pesquisar e conhecer um pouco mais sobre a gravidez precoce, seus riscos, suas conseqüências e os cuidados que meninos e meninas devem ter ao iniciar a sua vida sexual.
Por meio do projeto interdisciplinar os alunos puderam colocar em pratica tudo que estava sendo estudado nas aulas de ciências, pois tiveram a oportunidade de aprender a fazer planejamentos com o propósito de transformar uma idéia em realidade.
A orientação sexual na escola é necessária porque estamos divididos em várias faixas etárias, conversando sobre sexo cotidianamente nos grupos. Quando se há informação correta sobre variados temas que envolvam os adolescentes e jovens iniciarão uma vida sexual mais sadia e com mais responsabilidade, evitando assim as mudanças inesperadas em suas vidas. De acordo com órgãos públicos de saúde a gravidez deixou de ser uma ocorrência casual, para ser um fato preocupante, exigindo que os mesmos criem novas formas de intervenção e prevenção a essa população jovem. As adolescentes quando grávidas comprometem etapas de seu desenvolvimento, da passagem da infância para a idade adulta.
São acometidas de transições abruptas, de menina-mulher para mulher-menina-mãe. Criando, às vezes, uma situação conflitiva, que quase sempre deixa marcas.
Segundo Júnior (1999), no Brasil as taxas de gravidez na adolescência variam muito de serviço para serviço. Estima-se que aproximadamente 20 a 25% do total de mulheres gestantes são adolescentes, apontando que 1 em cada 5 gestantes são adolescentes. A gravidez não planejada na adolescência é considerada como obstáculo e talvez um fator que pode desviar essa adolescente daquilo que tinha como projeto de vida. Sobre esta temática, Diaz & Diaz (1999) mencionaram que mais de 30% das mulheres que tiveram partos antes dos 20 anos, declararam que a gravidez não era desejada. Por outro lado, a gravidez na adolescência é também vista por alguns estudos como alvo de desejo por parte de algumas adolescentes.


































OBJETIVOS GERAIS
Em geral, teve-se como objetivo apreender o significado que os familiares atribuem à gravidez na adolescência, quando levam em consideração a adolescente grávida e sua própria família.
Especificamente, buscou-se identificar e analisar as representações sociais elaboradas por esses sujeitos sobre a descoberta de uma adolescente grávida na família e sobre as mudanças ocorridas na vida da adolescente e na vida familiar em razão desse fenômeno.
Ao desvendar esse fenômeno sob a perspectiva dos familiares, considerando suas representações sobre o mesmo, teve-se como finalidade obter subsídios para realizar avaliação e propor intervenções junto às famílias que o estão vivenciando, por se acreditar que é recebendo cuidados que a mesma poderá processá-los.
Oportunizar o conhecimento, diminuindo o índice de gravidez na adolescência em nossa escola.
Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos relativos à sexualidade, reconhecendo e respeitando as diferentes formas de atração sexual e o seu direito a expressão.
Conhecer o corpo, valorizar e cuidar da sua saúde.
Identificar e repensar tabus e preconceitos referentes a gravidez precoce.
Proteger-se de relacionamentos sexuais coercitivos ou exploradores.
Evitar uma gravidez indesejada, procurando orientação e fazendo uso de métodos contraceptivos.




OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Promover atividades como palestras e pesquisas que nos levem a refletir sobre a conduta, acerca da sexualidade humana.
Despertar a consciência para os problemas que podem ocorrer com uma gravidez precoce.
Analisar e discutir os desafios que se apresentam hoje para os jovens e adolescentes em termos de sexualidade.
Reforçar a importância da família no desenvolvimento saudável da sexualidade oportunizando momentos de discussão.
Analisar a banalização do sexo pela mídia.
Reconhecer a importância do tema a ser estudado.
Informar e debater o tema proposto.













FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Conforme Aguiar, Bock & Ozella (2003), a adolescência acontecerá quando forem dadas condições sociais para seu surgimento. É possível que determinados jovens não vivam essa experiência, por ser um fenômeno típico de classes sociais mais favorecidas economicamente. Contudo, os meios de comunicação, em nossa sociedade, espalham o modelo da adolescência dominante, que será o modelo de identificação para aqueles que estão naquela idade, daquele tamanho, acontecendo com o seu corpo o que está acontecendo com o corpo do outro. Os pais podem ter lido sobre este fenômeno da adolescência e estar esperando que ela aconteça. Este é um fator importante na gênese da adolescência, mas sem dúvida adaptada para o contexto social vivido pelo grupo.
A adolescência é uma fase da vida que merece muita atenção dos pais, pois é um momento decisivo para o crescimento e amadurecimento das crianças. A antecipação da vida sexual, contudo, é acompanhada pelo crescimento da chamada "gravidez adolescente" – gestação ocorrida entre mulheres adolescentes, ou seja, com menos de 19 anos de idade. Esse evento é observável mundialmente, mas com variações importantes entre as nações. Passou a ser amplamente investigado no Brasil após a constatação, nas décadas de 80 e 90, o aumento de fecundidade das adolescentes em relação à fecundidade das mulheres mais velhas. (ALMEIDA, 2002)
De acordo com Mello (1993), depois de se tornar pública a gravidez e já em situação irreversível, são articuladas geralmente pela família da jovem, as soluções possíveis. A gestação precoce não pode ser vista isoladamente ou como acontecimento somente pessoal.
Deve ser contextualizada no meio familiar e social da adolescente, uma vez que as reações, soluções, maiores ou menor apoio afetivo, social ou econômico que a jovem receba serão diversificados. A auto-estima, relações afetivas, a sua inserção na estrutura social constitui multifacetas desse processo de formação da identidade, que é vivido intensamente um conjunto de novas e importantes experiências, que somadas à sexualidade, muitas vezes deixa as adolescentes vulneráveis, inclusive à incidência de uma gravidez. De acordo com Rodrigues (2004), a questão da saúde do adolescente, focando-se a gravidez, está pautada na educação sexual. É de suma importância para os jovens prevenirem doenças sexualmente transmissíveis e uma possível gravidez indesejável. Esse processo educacional deve ser conduzido e preparado por alguém que seja da confiança dos jovens.
Segundo Kahhale (2003), a concepção de adolescência na visão sócia histórica, entende-se como uma construção na história da humanidade, e decorrente disso, não é uma fase natural do desenvolvimento humano. Portanto, deve ser o seu movimento e suas características compreendidas no processo histórico de sua constituição. Mudanças no corpo e no desenvolvimento cognitivo são marcas que a sociedade destacou para identificar a adolescência, porém, muitas outras coisas podem estar acontecendo com esse indivíduo nessa época que não são destacadas. As características fisiológicas não são tomadas como tal, são significadas. Existem significados diferentes de acordo com a cultura de um determinado grupo social. Becker (1988) descreve ainda que, enquanto lida com seus conflitos interiores e sua mudança corporal, ao mesmo tempo, se encontra no meio de uma sociedade contraditória e complexa, gerando uma enorme confusão em sua concepção. O adolescente se defronta hoje com uma cultura mutante. Idéias e conceitos mudando rapidamente sem dar tempo dele assimilar, como pode ser visto na própria concepção do autor.
Existe outro tipo de diversidade no “adolescer”. Num contexto onde atuam fatores sociais, familiares, pessoais e culturais. Esses adolescentes assumem idéias e comportamentos completamente diferentes. Alguns querem reproduzir a vida, os valores da família, a sociedade e outros querem contestar, rejeitar, mudar. Alguns fogem, lutam, assistem e atuam. (BECKER, 1988)
Segundo Júnior (1999), no Brasil as taxas de gravidez na adolescência variam muito de serviço para serviço. Estima-se que aproximadamente 20 a 25% do total de mulheres gestantes são adolescentes, apontando que 1 em cada 5 gestantes são adolescentes. A gravidez não planejada na adolescência é considerada como obstáculo e talvez um fator que pode desviar essa adolescente daquilo que tinha como projeto de vida. Sobre esta temática, Diaz & Diaz (1999) mencionaram que mais de 30% das mulheres que tiveram partos antes dos 20 anos, declararam que a gravidez não era desejada. Por outro lado, a gravidez na adolescência é também vista por alguns estudos como alvo de desejo por parte de algumas adolescentes.






































ESTRATÉGIAS

O projeto foi desenvolvido com os alunos do 9° ano e do turno vespertino da escola Olimpio João Pissinati. A idéia partiu da própria turma que levantaram vários temas e acabaram escolhendo o tema gravidez precoces, o qual todos disseram ter muitas dúvidas sobre o mesmo. Após a escolha o tema foram feitos vários grupos o qual puderam criar os sub-temas para a pesquisa de campo. Os subtemas tiveram grande importância nos trabalhos, pois cada grupo escolheu temas como o aborto, o preconceito, os sintomas de uma gravidez precoce, métodos contraceptivos e número de casos de gravidez na adolescência. A pesquisa foi desenvolvida pelos alunos por meio de leituras de reportagens, pesquisa em internet, por meio dessa coleta de dados foi feito um seminário onde os alunos puderam apresentar seus trabalhos. Após o seminário foi feito um debate onde os alunos puderam expor suas opiniões sobre o tema em questão. Fizeram a leitura do texto Gravidez na adolescência e um debate acerca do tema e alguns levantamentos importantes a serem levado em conta.
Em seguida cada grupo criou um questionário sobre o tema para que no final do projeto pudessem tirar suas dúvidas e curiosidades sobre o tema. Em seguida cada equipe deveria fazer uma HQ (história em quadrinhos) e apresentar para a turma seu desenho. Feito isso foi feito à socialização dos temas e das histórias apresentadas.
Em seguida os alunos tiveram uma palestra o qual por meio do questionário desenvolvido pelos mesmos puderam tirar suas dúvidas, sobre o tema proposto. A participação de todos foi crucial para o desenvolvimento deste processo de ensino-aprendizagem, pois gerou muitos questionamentos e discussões importantes para o conhecimento a cerca do tema em estudo.
Foi realizada na sala de vídeo da escola uma palestra com a enfermeira Ione da Secretaria Municipal de Saúde da cidade a qual desenvolve palestras nas escolas municipais e estaduais. Esta palestra foi o fechamento do projeto onde os alunos puderam tirar suas dúvidas e mitos a cerca do tema, onde os alunos puderam expor opinião. Durante a palestra a enfermeira falou sobre a importância do uso de contraceptivos principalmente da camisinha onde muitas jovens acabam fazendo sexo com várias parceiras e por descuido acabam deixando de lado.
Falou também da importância do diálogo em casa com os pais e de como isso implica no desenvolvimento da criança, pois acaba sofrendo muitas mudanças nessa fase da vida. Das transformações que o corpo da criança acaba sofrendo do decorrer da gravidez.
















CRONOGRAMA



Leituras de reportagens em sala
Produção de textos
Pesquisa em livros, internet.
Apresentação do seminário em sala (Recursos utilizados datashow,cartazes,máquina fotográfica).
Produção de Histórias em Quadrinho em sala (sulfite,lápis de cor).
Palestra com a Enfermeira Ione da Secretaria de Saúde (23/10/2009)
Fotos da palestra
Fotos do seminário





















AVALIAÇÃO

Produção Textual argumentação
Apresentação das pesquisas em sala (seminário)
Produção de HQ











CONCLUSÃO
Com a realização deste trabalho, pode-se reafirmar que a questão da gravidez na adolescência realmente não deve ser marcada apenas como experiência negativa e insalubre para as jovens e suas famílias.
Para os familiares, esse acontecimento familiar e social, esperado ou não, deve ser assumido e vivenciado pela jovem, porém, com o suporte familiar, cada qual com suas responsabilidades quanto ao ciclo gravídico-puerperal e à maternagem. Nesse sentido, considera-se que a experiência com a gestação precoce, impregnada por significados e vivências, por vezes contraditórios, pode contribuir não só para o desenvolvimento global da adolescente, como também para o desenvolvimento global de sua família.
E, levando em consideração as crenças, os valores e o modo como representa e age a família perante a situação, ou seja, considerando as potencialidades e os limites da família, os profissionais têm a possibilidade de exercerem a escuta, o acolhimento e o cuidado, tanto da adolescente grávida quanto dessa família, inseridos em seu contexto familiar e social. Dessa forma, facilita-se a aquisição e o desenvolvimento de recursos próprios, por parte do núcleo familiar, no enfrentamento de momentos conflituosos, reconhecendo a família como sujeito ativo nesse processo.
Este trabalho vem trazer a tona vários questionamentos a cerca desse problema que vem aumentando números de casos de jovens que estão passando por esse problema ou que já tiveram alguma experiência na família. Pois a criança deixa a infância de lado e começa a constituir uma família muito cedo, a qual acarreta muitas mudanças para a sua vida. Este projeto veio, sobretudo quebrar muitos tabus existentes na escola na sociedade que por diversas vezes discrimina e condena,pelo comportamento do jovem frente as conseqüências que a gravidez indesejada possa trazer para a sua vida e da sua família.Para a conclusão do projeto foi realizado uma palestra sobre gravidez precoce onde por meio de um questionário realizado pelos próprios alunos,levando em conta o tema proposto,foi extremamente importante para que os alunos pudessem fixar melhor o conteúdo trabalhado em sala.A palestra foi ministrada pela enfermeira Ione,onde a mesma falou sobre vários fatos relacionados a vida de um adolescente sua infância até a preparação para uma gravidez saudável.Mas destacou muitos fatos que acabam acontecendo durante uma gravidez não planejada.
O papel da escola é trabalhar temas transversais que possam levar o aluno a pensar nos problemas que estão no seu cotidiano, trazendo para a sala de aula informação de uma forma sadia, prazerosa propiciando assim ao jovem as respostas que muitas vezes não encontram em casa, ou até mesmo a falta de informação.





















REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclo: Apresentação dos temas transversais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: Mec, 1998.

Protagonismo Juvenil/Secretaria de Estado de Educação-Seduc-Cuiabá,2005.90 p.28(Série Ensino e Currículo)

Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Ministério da Educação. Secretaria d 1. Hercowitz A. Gravidez na adolescência. Pediatria Moderna2002 agosto; 38(8): 392-5.e Educaç 2. Santos IMM, Silva LR. Estou grávida, sou adolescente e agora?

ELSEN, I. Cuidado familiar: uma proposta inicial de sistematização conceitual. In: Elsen I, Marcon SS, Santos.

MR, organizadoras. O viver em família e sua interface com a saúde e a doença. Maringá: Eduem; 2002. p.11-24.

WERNET, M, Ângelo M. Mobilizando-se para a família: dando um novo sentido à família e ao cuidar. Rev Esc EnfermagemUSP 2003 março; 37(1):19-25.

SOUZA, EA Filho. Análise de representações sociais. In: Spink MJ, organizador. O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na perspectiva da psicologia social. São Paulo: Brasiliense; 1995. p. 109-45.
Minayo MCS. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In: Minayo MCS, organizadora. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes; 1994. p. 9-29.






















Anexos
Questionário feito pelos alunos durante o projeto

1)Quais são os riscos que a adolescente corre quando fica grávida?
2)O anticoncepcional faz mal para os órgãos se for tomado irregularmente?Qual é a melhor idade?
3)A gravidez na adolescência prejudica a vida?
4)Qual é a melhor forma de ganhar o bebê normal ou cesárea?
5)Se a menina transar com alguém que seja soropositivo e engravidar a criança pode contrair o vírus?
6)Quais são os sintomas de uma gravidez precoce além dos enjôos?
7)É possível a menina menstruar durante a gestação?
8)A gestante pode continuar ter relações sexuais normalmente?
9)Quais são os riscos da mulher engravidar tomando pílula e usando camisinha?
10)Se em uma relação sexual não o homem não ejacular a mulher pode engravidar?
11)Se caso o esperma tiver em contato com a parte exterior da mulher há riscos de gravidez?
12)Quais são as doenças que se pode contrair quando não se usa camisinha?
13)Qual é o índice de gravidez na adolescência em Mato grosso?

































Anexos fotos














































































































































































DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Nome do projeto: Gravidez na adolescência
Tema: A gravidez na adolescência
Escola: Estadual Olímpio J.Pissinati Guerra de Ensino fundamental e Médio
Diretora: Geralda Ferreira Mendes
Coordenadora pedagógica: Vera Lúcia Travaglia
Professora Coord. Do projeto: Liliane Maria de Campos
Professores colaboradores: Sueli, Ana Maria Jorge
Duração: De 10 a 12 aulas
Público alvo: Alunos do 9° ano E
Áreas de conhecimento: Linguagens e Ciências Humanas
Elaboração: Liliane Maria de Campos
Endereço: Rua das Bilbérgias,422 Jardim Primavera 3531-7228



































TEMÁTICA
A adolescência é a fase de transição entre a infância e a idade adulta, quando o desenvolvimento da sexualidade reveste-se de fundamental importância para o crescimento do indivíduo em direção à sua identidade adulta, determinando sua auto-estima, relações afetivas e inserção na estrutura. Modificações no padrão de comportamento dos adolescentes, no exercício de sua sexualidade, exigem atenção cuidadosa por parte dos profissionais, devido a suas repercussões, entre elas a gravidez precoce.
Estima-se que, no Brasil, um milhão de adolescentes dá à luz a cada ano, o que corresponde a 20% do total de nascidos vivos. As estatísticas também comprovam que, a cada década, cresce o número de partos de meninas cada vez mais jovens em todo o mundo.
Essas adolescentes têm sido consideradas cientificamente como um grupo de risco para ocorrência de problemas de saúde em si mesma e em seu conceito, uma vez que a gravidez precoce pode prejudicar seu físico ainda imaturo e seu crescimento normal. Esse grupo também está sujeito à eclâmpsia, anemia, trabalha de parto prematuro, Além dos fatores biológicos, a literatura correlata recente acrescenta que a gravidez adolescente também apresenta repercussões no âmbito psicológico, sociocultural e econômico, que afetam a jovem, a família e a sociedade.
O papel da escola é informar seus alunos que gravidez é coisa séria e que há vários meios de prevenção. Não só somente em casos de gravidez indesejada, mas até mesmo o aborto que muitas meninas por ou sem opção acabam submetendo a tal ato.
É preciso que a escola possa promover eventos que tratem desse tema com mais freqüência, pois percebemos que a família anda um pouco aquém do que realmente acontece com seu filho e filha. Que a criança perceba também o quanto ele é importante para a escola. Por meio de projetos e de ações realizadas pela escola é que podemos conhecer mais os nossos alunos, conversando sobre temas e assuntos que realmente são do interesses de todos, de uma forma prazerosa, dinâmica, levando em conta seu dia a dia.
Por isso a gravidez na adolescência deve ser encarada não apenas como problema médico, mas de toda a sociedade, onde a família possa participar da vida escolar e dos problemas que acabam afetando o seu desenvolvimento cognitivo e social.











PROBLEMÁTICA

A gravidez na adolescência se tornou um tema preocupante para a toda a sociedade, pois mesmo que o número de casos de gravidez precoce tenha caído consideravelmente, ainda é visto como um problema social que atinge milhares de adolescentes que por um simples descuido, acabam mudando completamente a suas vidas, sua rotina em casa e na escola. A escolha do tema foi crucial para que o projeto pudesse realmente trazer conhecimento acima de tudo para os adolescentes que por muitas vezes não tem a informação correta, pois a família esta aquém aos verdadeiros desafios que o jovem acaba se confrontando. A falta de diálogo segundo os alunos deixa evidente que pais e mães acabam não conversando com os seus filhos sobre sexo, gravidez, aborto e os mesmos sentem-se inibidos ao relatar a falta de diálogo em casa, gerando assim um desconforto entre ambos.
O projeto propiciou um debate o qual podemos detectar que são poucos os pais que conversam abertamente com os filhos, mas a grande maioria acaba sendo vítimas de doenças sexualmente transmissíveis, sexo sem camisinha, abortos espontâneos acarretando assim uma série de problemas para a sua vida adulta, no caso de uma gravidez na adolescência.
Percebemos que o tema foi bastante importante para a turma, pois por meio do projeto vemos a importância do trabalho interdisciplinar onde contamos com a colaboração de outras disciplinas que ajudaram na elaboração e conclusão deste projeto.




JUSTIFICATIVA
A gravidez na adolescência não é um fato isolado. Faz parte de um processo sócio cultural. Nesta situação, a adolescente grávida quase sempre se depara com dificuldades de adaptação no meio em que vive dificuldades estas relativas ao seu comportamento, rebeldia e relacionamento com grupos que não pertencem ao seu ciclo de amizades. Uma forma de se contrapor aos seus familiares e a outras pessoas por isso é um tema que deve ser trabalhado em todas as escolas, os alunos do 9° ano E tiveram a iniciativa e a curiosidade de pesquisar e conhecer um pouco mais sobre a gravidez precoce, seus riscos, suas conseqüências e os cuidados que meninos e meninas devem ter ao iniciar a sua vida sexual.
Por meio do projeto interdisciplinar os alunos puderam colocar em pratica tudo que estava sendo estudado nas aulas de ciências, pois tiveram a oportunidade de aprender a fazer planejamentos com o propósito de transformar uma idéia em realidade.
A orientação sexual na escola é necessária porque estamos divididos em várias faixas etárias, conversando sobre sexo cotidianamente nos grupos. Quando se há informação correta sobre variados temas que envolvam os adolescentes e jovens iniciarão uma vida sexual mais sadia e com mais responsabilidade, evitando assim as mudanças inesperadas em suas vidas. De acordo com órgãos públicos de saúde a gravidez deixou de ser uma ocorrência casual, para ser um fato preocupante, exigindo que os mesmos criem novas formas de intervenção e prevenção a essa população jovem. As adolescentes quando grávidas comprometem etapas de seu desenvolvimento, da passagem da infância para a idade adulta.
São acometidas de transições abruptas, de menina-mulher para mulher-menina-mãe. Criando, às vezes, uma situação conflitiva, que quase sempre deixa marcas.
Segundo Júnior (1999), no Brasil as taxas de gravidez na adolescência variam muito de serviço para serviço. Estima-se que aproximadamente 20 a 25% do total de mulheres gestantes são adolescentes, apontando que 1 em cada 5 gestantes são adolescentes. A gravidez não planejada na adolescência é considerada como obstáculo e talvez um fator que pode desviar essa adolescente daquilo que tinha como projeto de vida. Sobre esta temática, Diaz & Diaz (1999) mencionaram que mais de 30% das mulheres que tiveram partos antes dos 20 anos, declararam que a gravidez não era desejada. Por outro lado, a gravidez na adolescência é também vista por alguns estudos como alvo de desejo por parte de algumas adolescentes.


































OBJETIVOS GERAIS
Em geral, teve-se como objetivo apreender o significado que os familiares atribuem à gravidez na adolescência, quando levam em consideração a adolescente grávida e sua própria família.
Especificamente, buscou-se identificar e analisar as representações sociais elaboradas por esses sujeitos sobre a descoberta de uma adolescente grávida na família e sobre as mudanças ocorridas na vida da adolescente e na vida familiar em razão desse fenômeno.
Ao desvendar esse fenômeno sob a perspectiva dos familiares, considerando suas representações sobre o mesmo, teve-se como finalidade obter subsídios para realizar avaliação e propor intervenções junto às famílias que o estão vivenciando, por se acreditar que é recebendo cuidados que a mesma poderá processá-los.
Oportunizar o conhecimento, diminuindo o índice de gravidez na adolescência em nossa escola.
Respeitar a diversidade de valores, crenças e comportamentos relativos à sexualidade, reconhecendo e respeitando as diferentes formas de atração sexual e o seu direito a expressão.
Conhecer o corpo, valorizar e cuidar da sua saúde.
Identificar e repensar tabus e preconceitos referentes a gravidez precoce.
Proteger-se de relacionamentos sexuais coercitivos ou exploradores.
Evitar uma gravidez indesejada, procurando orientação e fazendo uso de métodos contraceptivos.




OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Promover atividades como palestras e pesquisas que nos levem a refletir sobre a conduta, acerca da sexualidade humana.
Despertar a consciência para os problemas que podem ocorrer com uma gravidez precoce.
Analisar e discutir os desafios que se apresentam hoje para os jovens e adolescentes em termos de sexualidade.
Reforçar a importância da família no desenvolvimento saudável da sexualidade oportunizando momentos de discussão.
Analisar a banalização do sexo pela mídia.
Reconhecer a importância do tema a ser estudado.
Informar e debater o tema proposto.













FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Conforme Aguiar, Bock & Ozella (2003), a adolescência acontecerá quando forem dadas condições sociais para seu surgimento. É possível que determinados jovens não vivam essa experiência, por ser um fenômeno típico de classes sociais mais favorecidas economicamente. Contudo, os meios de comunicação, em nossa sociedade, espalham o modelo da adolescência dominante, que será o modelo de identificação para aqueles que estão naquela idade, daquele tamanho, acontecendo com o seu corpo o que está acontecendo com o corpo do outro. Os pais podem ter lido sobre este fenômeno da adolescência e estar esperando que ela aconteça. Este é um fator importante na gênese da adolescência, mas sem dúvida adaptada para o contexto social vivido pelo grupo.
A adolescência é uma fase da vida que merece muita atenção dos pais, pois é um momento decisivo para o crescimento e amadurecimento das crianças. A antecipação da vida sexual, contudo, é acompanhada pelo crescimento da chamada "gravidez adolescente" – gestação ocorrida entre mulheres adolescentes, ou seja, com menos de 19 anos de idade. Esse evento é observável mundialmente, mas com variações importantes entre as nações. Passou a ser amplamente investigado no Brasil após a constatação, nas décadas de 80 e 90, o aumento de fecundidade das adolescentes em relação à fecundidade das mulheres mais velhas. (ALMEIDA, 2002)
De acordo com Mello (1993), depois de se tornar pública a gravidez e já em situação irreversível, são articuladas geralmente pela família da jovem, as soluções possíveis. A gestação precoce não pode ser vista isoladamente ou como acontecimento somente pessoal.
Deve ser contextualizada no meio familiar e social da adolescente, uma vez que as reações, soluções, maiores ou menor apoio afetivo, social ou econômico que a jovem receba serão diversificados. A auto-estima, relações afetivas, a sua inserção na estrutura social constitui multifacetas desse processo de formação da identidade, que é vivido intensamente um conjunto de novas e importantes experiências, que somadas à sexualidade, muitas vezes deixa as adolescentes vulneráveis, inclusive à incidência de uma gravidez. De acordo com Rodrigues (2004), a questão da saúde do adolescente, focando-se a gravidez, está pautada na educação sexual. É de suma importância para os jovens prevenirem doenças sexualmente transmissíveis e uma possível gravidez indesejável. Esse processo educacional deve ser conduzido e preparado por alguém que seja da confiança dos jovens.
Segundo Kahhale (2003), a concepção de adolescência na visão sócia histórica, entende-se como uma construção na história da humanidade, e decorrente disso, não é uma fase natural do desenvolvimento humano. Portanto, deve ser o seu movimento e suas características compreendidas no processo histórico de sua constituição. Mudanças no corpo e no desenvolvimento cognitivo são marcas que a sociedade destacou para identificar a adolescência, porém, muitas outras coisas podem estar acontecendo com esse indivíduo nessa época que não são destacadas. As características fisiológicas não são tomadas como tal, são significadas. Existem significados diferentes de acordo com a cultura de um determinado grupo social. Becker (1988) descreve ainda que, enquanto lida com seus conflitos interiores e sua mudança corporal, ao mesmo tempo, se encontra no meio de uma sociedade contraditória e complexa, gerando uma enorme confusão em sua concepção. O adolescente se defronta hoje com uma cultura mutante. Idéias e conceitos mudando rapidamente sem dar tempo dele assimilar, como pode ser visto na própria concepção do autor.
Existe outro tipo de diversidade no “adolescer”. Num contexto onde atuam fatores sociais, familiares, pessoais e culturais. Esses adolescentes assumem idéias e comportamentos completamente diferentes. Alguns querem reproduzir a vida, os valores da família, a sociedade e outros querem contestar, rejeitar, mudar. Alguns fogem, lutam, assistem e atuam. (BECKER, 1988)
Segundo Júnior (1999), no Brasil as taxas de gravidez na adolescência variam muito de serviço para serviço. Estima-se que aproximadamente 20 a 25% do total de mulheres gestantes são adolescentes, apontando que 1 em cada 5 gestantes são adolescentes. A gravidez não planejada na adolescência é considerada como obstáculo e talvez um fator que pode desviar essa adolescente daquilo que tinha como projeto de vida. Sobre esta temática, Diaz & Diaz (1999) mencionaram que mais de 30% das mulheres que tiveram partos antes dos 20 anos, declararam que a gravidez não era desejada. Por outro lado, a gravidez na adolescência é também vista por alguns estudos como alvo de desejo por parte de algumas adolescentes.






































ESTRATÉGIAS

O projeto foi desenvolvido com os alunos do 9° ano e do turno vespertino da escola Olimpio João Pissinati. A idéia partiu da própria turma que levantaram vários temas e acabaram escolhendo o tema gravidez precoces, o qual todos disseram ter muitas dúvidas sobre o mesmo. Após a escolha o tema foram feitos vários grupos o qual puderam criar os sub-temas para a pesquisa de campo. Os subtemas tiveram grande importância nos trabalhos, pois cada grupo escolheu temas como o aborto, o preconceito, os sintomas de uma gravidez precoce, métodos contraceptivos e número de casos de gravidez na adolescência. A pesquisa foi desenvolvida pelos alunos por meio de leituras de reportagens, pesquisa em internet, por meio dessa coleta de dados foi feito um seminário onde os alunos puderam apresentar seus trabalhos. Após o seminário foi feito um debate onde os alunos puderam expor suas opiniões sobre o tema em questão. Fizeram a leitura do texto Gravidez na adolescência e um debate acerca do tema e alguns levantamentos importantes a serem levado em conta.
Em seguida cada grupo criou um questionário sobre o tema para que no final do projeto pudessem tirar suas dúvidas e curiosidades sobre o tema. Em seguida cada equipe deveria fazer uma HQ (história em quadrinhos) e apresentar para a turma seu desenho. Feito isso foi feito à socialização dos temas e das histórias apresentadas.
Em seguida os alunos tiveram uma palestra o qual por meio do questionário desenvolvido pelos mesmos puderam tirar suas dúvidas, sobre o tema proposto. A participação de todos foi crucial para o desenvolvimento deste processo de ensino-aprendizagem, pois gerou muitos questionamentos e discussões importantes para o conhecimento a cerca do tema em estudo.
Foi realizada na sala de vídeo da escola uma palestra com a enfermeira Ione da Secretaria Municipal de Saúde da cidade a qual desenvolve palestras nas escolas municipais e estaduais. Esta palestra foi o fechamento do projeto onde os alunos puderam tirar suas dúvidas e mitos a cerca do tema, onde os alunos puderam expor opinião. Durante a palestra a enfermeira falou sobre a importância do uso de contraceptivos principalmente da camisinha onde muitas jovens acabam fazendo sexo com várias parceiras e por descuido acabam deixando de lado.
Falou também da importância do diálogo em casa com os pais e de como isso implica no desenvolvimento da criança, pois acaba sofrendo muitas mudanças nessa fase da vida. Das transformações que o corpo da criança acaba sofrendo do decorrer da gravidez.
















CRONOGRAMA



Leituras de reportagens em sala
Produção de textos
Pesquisa em livros, internet.
Apresentação do seminário em sala (Recursos utilizados datashow,cartazes,máquina fotográfica).
Produção de Histórias em Quadrinho em sala (sulfite,lápis de cor).
Palestra com a Enfermeira Ione da Secretaria de Saúde (23/10/2009)
Fotos da palestra
Fotos do seminário





















AVALIAÇÃO

Produção Textual argumentação
Apresentação das pesquisas em sala (seminário)
Produção de HQ











CONCLUSÃO
Com a realização deste trabalho, pode-se reafirmar que a questão da gravidez na adolescência realmente não deve ser marcada apenas como experiência negativa e insalubre para as jovens e suas famílias.
Para os familiares, esse acontecimento familiar e social, esperado ou não, deve ser assumido e vivenciado pela jovem, porém, com o suporte familiar, cada qual com suas responsabilidades quanto ao ciclo gravídico-puerperal e à maternagem. Nesse sentido, considera-se que a experiência com a gestação precoce, impregnada por significados e vivências, por vezes contraditórios, pode contribuir não só para o desenvolvimento global da adolescente, como também para o desenvolvimento global de sua família.
E, levando em consideração as crenças, os valores e o modo como representa e age a família perante a situação, ou seja, considerando as potencialidades e os limites da família, os profissionais têm a possibilidade de exercerem a escuta, o acolhimento e o cuidado, tanto da adolescente grávida quanto dessa família, inseridos em seu contexto familiar e social. Dessa forma, facilita-se a aquisição e o desenvolvimento de recursos próprios, por parte do núcleo familiar, no enfrentamento de momentos conflituosos, reconhecendo a família como sujeito ativo nesse processo.
Este trabalho vem trazer a tona vários questionamentos a cerca desse problema que vem aumentando números de casos de jovens que estão passando por esse problema ou que já tiveram alguma experiência na família. Pois a criança deixa a infância de lado e começa a constituir uma família muito cedo, a qual acarreta muitas mudanças para a sua vida. Este projeto veio, sobretudo quebrar muitos tabus existentes na escola na sociedade que por diversas vezes discrimina e condena,pelo comportamento do jovem frente as conseqüências que a gravidez indesejada possa trazer para a sua vida e da sua família.Para a conclusão do projeto foi realizado uma palestra sobre gravidez precoce onde por meio de um questionário realizado pelos próprios alunos,levando em conta o tema proposto,foi extremamente importante para que os alunos pudessem fixar melhor o conteúdo trabalhado em sala.A palestra foi ministrada pela enfermeira Ione,onde a mesma falou sobre vários fatos relacionados a vida de um adolescente sua infância até a preparação para uma gravidez saudável.Mas destacou muitos fatos que acabam acontecendo durante uma gravidez não planejada.
O papel da escola é trabalhar temas transversais que possam levar o aluno a pensar nos problemas que estão no seu cotidiano, trazendo para a sala de aula informação de uma forma sadia, prazerosa propiciando assim ao jovem as respostas que muitas vezes não encontram em casa, ou até mesmo a falta de informação.





















REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclo: Apresentação dos temas transversais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: Mec, 1998.

Protagonismo Juvenil/Secretaria de Estado de Educação-Seduc-Cuiabá,2005.90 p.28(Série Ensino e Currículo)

Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Ministério da Educação. Secretaria d 1. Hercowitz A. Gravidez na adolescência. Pediatria Moderna2002 agosto; 38(8): 392-5.e Educaç 2. Santos IMM, Silva LR. Estou grávida, sou adolescente e agora?

ELSEN, I. Cuidado familiar: uma proposta inicial de sistematização conceitual. In: Elsen I, Marcon SS, Santos.

MR, organizadoras. O viver em família e sua interface com a saúde e a doença. Maringá: Eduem; 2002. p.11-24.

WERNET, M, Ângelo M. Mobilizando-se para a família: dando um novo sentido à família e ao cuidar. Rev Esc EnfermagemUSP 2003 março; 37(1):19-25.

SOUZA, EA Filho. Análise de representações sociais. In: Spink MJ, organizador. O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na perspectiva da psicologia social. São Paulo: Brasiliense; 1995. p. 109-45.
Minayo MCS. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In: Minayo MCS, organizadora. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes; 1994. p. 9-29.






















Anexos
Questionário feito pelos alunos durante o projeto

1)Quais são os riscos que a adolescente corre quando fica grávida?
2)O anticoncepcional faz mal para os órgãos se for tomado irregularmente?Qual é a melhor idade?
3)A gravidez na adolescência prejudica a vida?
4)Qual é a melhor forma de ganhar o bebê normal ou cesárea?
5)Se a menina transar com alguém que seja soropositivo e engravidar a criança pode contrair o vírus?
6)Quais são os sintomas de uma gravidez precoce além dos enjôos?
7)É possível a menina menstruar durante a gestação?
8)A gestante pode continuar ter relações sexuais normalmente?
9)Quais são os riscos da mulher engravidar tomando pílula e usando camisinha?
10)Se em uma relação sexual não o homem não ejacular a mulher pode engravidar?
11)Se caso o esperma tiver em contato com a parte exterior da mulher há riscos de gravidez?
12)Quais são as doenças que se pode contrair quando não se usa camisinha?
13)Qual é o índice de gravidez na adolescência em Mato grosso?

































Anexos fotos

Relatório final do projeto.

Relatório do relatório final do Projeto Gravidez na Adolescência

Solicitei aos alunos um tema a qual pudéssemos desenvolver um projeto na escola. Listei na lousa vários temas onde fomos passo a passo eliminando os temas por meio de votação. Foi escolhido então o tema gravidez na adolescência um tema pouco debatido e discutido nas escolas. Levando em conta o número de casos de gravidez na adolescência.
Foi feito vários grupos onde cada qual com um subtema sobre o mesmo tema, para darmos inicio aos trabalhos, sugeri que cada grupo escolhesse o seu subtema,deixando assim que eles escolhessem.
Após a escolha dos temas nos reunimos para planejar como seriam encaminhados os trabalhos. Cada grupo deveria fazer uma pesquisa sobre o tema escolhido, essa pesquisa poderia ser feita na internet, livros ou revistas especializadas no assunto proposto.
Em seguida cada grupo deveria organizar uma apresentação para a sala um seminário, onde na data foi marcada com antecedência e grupo deveria expor e explicar seu tema.
Foi realizado o seminário na sala de vídeo da escola, onde cada grupo apresentou o seu trabalho alguns alunos conseguiram vídeos da internet, outros fizeram slides, outros fizeram cartazes, mas foi de grande valia a atividade.
Nas aulas de ciências a professora Sueli se propôs a trabalhar sobre o mesmo tema, apresentação fotos, slides, desde o aparelho reprodutor masculino e feminino até o parto. Os alunos participaram das aulas tirando dúvidas, discutindo e debatendo sobre o tema.
Em seguida cada grupo deveria formular questões sobre o tema a cerca do tema que seriam respondidas na palestra que concluiria o projeto. Após ter concluído o questionário cada grupo deveria criar uma HQ onde por meio dos desenhos desenvolveria seu trabalho por meio da imagem.
Para finalizar o trabalho proposto os alunos tiveram uma palestra com a enfermeira Ione da Secretaria Municipal da cidade, onde eles puderam tirar suas dúvidas sobre todo o trabalho que tiveram em sala, debatendo de uma forma descontraída um bate papo sobre todas as dúvidas e curiosidades que cada um teve durante todo o projeto.
Levando em consideração o tema abordado o projeto foi de suma importância para o ensino aprendizagem dos jovens que participaram, pois todos se empenharam em desenvolver um trabalho extremamente importante para a criança, que por muitas vezes sente a falta da família e não tem apoio quando um caso de gravidez precoce acaba acontecendo com a mesma.
A escola é o lugar propicio para que haja essa interação e que busque informação correta para que o adolescente se sinta útil e capaz de realizar seus projetos e sonhos com segurança e dedicação.

Professora Cursista:Liliane Campos
Relatório final do projeto Gravidez na adolescência

Planos de aula.Gestar Língua Portuguesa.

Passei na lousa o poema Cidadezinha qualquer, fiz a leitura em voz alta para a classe.
No término da leitura comecei a fazer inferências sobre o título do texto e aos poucos sobre cada verso. Em seguida os alunos começaram a participar interpretando cada verso foram percebendo e entendendo o texto.
Comecei a instigá-los sobre cidades grandes e pequenas e cada um foi dando exemplos de como são as cidades grandes a correria do dia-a dia e de como a cidade pequena é sempre uma calmaria como diz o poeta tudo vai devagar...
Cada um falou um pouco de suas vivencias e de como a vida na cidade pequena é calma e tranqüila, e na cidade grande não temos essa tranqüilidade, pois a vida é sempre agitada.
Pedi que eles fizessem um texto falando um pouco mais sobre essas diferenças entre as cidades grandes e pequenas e de como cada uma delas possuem características próprias.
Após o término da produção textual elaborei algumas questões para que fosse feito a interpretação textual do poema, fazendo assim um estudo sobre gênero.
Encerrei a atividade com a pesquisa da biografia do autor Carlos Drummond de Andrade, onde cada deveria trazer para a próxima aula e depois montar a sua própria biografia.
Na próxima aula cada deverá fazer a leitura da sua biografia.


Prof.ª Liliane Campos
Ensino Médio 2º ano E
Relatório da TP 04

Planos de aula.Gestar Língua Portuguesa.

Relatório da Aula Sobre Leitura, Escrita, Cultura TP 04 UNIDADE 13

Dei início à aula na turma do 3° Ciclo divide as salas em grupos e pedi a eles que fizessem uma coleta de informações sobre o ambiente letrado, como (rua, casa, outdoors, trânsito, igrejas, escolas, jornais, mensagens de caminhão etc.)
Sugeri que cada grupo escolhesse um ambiente que achasse mais atrativo e comum no seu dia-a-dia.
Os grupos organizaram em cartazes todos os materiais coletados em cartazes, alguns grupos não trouxeram nenhuma informação, separei algumas revistas para esses grupos e para quem quisesse usar também.
A maioria dos grupos também utilizou as revistas para dar mais vida aos cartazes, escreveram frases, propagandas, anúncios, placas, mensagens de para-choque de caminhões, alguns escolheram o supermercado outros a rua da sua casa.
Todos participaram da aula lendo, recortando figuras, criando frases, enfim a maioria participou ativamente da atividade.
Na próxima etapa cada grupo teria como objetivo ler o seu cartaz e explicar o que estava escrito, e cada grupo deveria expor para a turma onde encontrou aquela frase ou texto criado. Durante a explanação fui fazendo inferências sobre algumas palavras da língua portuguesa e da língua inglesa, pedindo que eles anotassem e pesquisassem as mesmas para a próxima aula e também sobre a nova ortografia. Os cartazes foram afixados em sala de aula, para que pudesse fazer parte do mundo letrado.
Na terceira etapa pedi que cada aluno fizesse um convite de uma festa, dei vários exemplos de festas onde cada grupo escreve primeiro o texto e depois fizessem os convites. Na próxima aula confeccionaram os convites, todos participaram da atividade após o término da confecção dos convites sugeri que cada um escrevesse um texto contando como foi à festa, o que aconteceu, ou seja, que fizesse uma descrição de algum fato curioso.
Todos participaram e adoraram a idéia de criar seu próprio convite e escolher a festa que quisesse, finalizando assim mais uma atividade.

Professora: Liliane Campos
Alunos: 9º ano D, E, F.
Duração: 04 aulas
Relatório da TP4 unidade 13
Escola Olímpio João Pissinati Guerra

Planos de aula.Gestar Língua Portuguesa.

Sinop,05 de Agosto de 2009.

Gestar II Língua Portuguesa

Relatório da TP 06 Unidades 21 e 22

Iniciei a aula com a turma do 9° ano com a leitura do conto As meninas de Carlos Drummond de Andrade. Fiz algumas inferências com o título em seguida pedi que uma aluna lesse em voz alta para a turma.
Após a leitura fiz algumas perguntas sobre o texto instigando-os a dizer qual seria a tese ou a idéia principal do mesmo.
Alguns alunos tiveram dificuldades para encontrar a resposta, mas as meninas perceberam qual era o fato ou a idéia dada pelo autor.
Em seguida fizemos um debate uma conversa sobre os determinados temas que surgiram como a violência, o crime que havia no texto.
Sugeri que eles fizessem à interpretação textual que havia no livro didático. Alguns tiveram dificuldade em responder as questões, mas aos poucos fui exemplificando e debatendo as questões com a sala.
Após a interpretação pedi que eles lessem à proposta de produção textual do próprio livro que eles escrevessem uma notícia de jornal, mas que a notícia fosse real e não imaginária e que eles poderiam escolher o tema.
Enquanto eles pensavam nos temas eu escolhi um tema e escrevi na lousa um texto usando o tema A Saúde dos Jovens Brasileiros, após o término do texto, fiz a leitura falando sobre os argumentos que eu utilizei para defender a minha idéia, mostrei também qual seria a tese do meu texto.
Cada um então fez o seu texto e e seguida lancei outro desafio eles deveriam fazer uma ilustração que pudesse representar a idéia principal do seu texto.Todos participar da atividade pois adoraram a idéia de desenhar,pois a grande maioria mostrou-se muito interessado de complementar a idéia sugerida no texto.

Oficina do Gestar.

Oficina da AA2
Poema História do bebum
Tatiana Belinky

Explorar o título, ouvir relatos sobre o tema.
Distribuir o texto com lacunas para serem preenchidos com indicações de diferentes classes gramaticais.
Garantir o emprego das rimas nos pontos indicados. Reconhecer os elementos da narrativa observando a progressão temática do texto. Leitura das produções realizadas.
Comparação com o texto original. Exploração dos recursos do texto.
Duplicidade do sentido.
Ironia
Humor
Sentido Implícito
Reconhecer nos itens acima, os recursos que diferencia um texto literário de um não-literário.
Fazer uma releitura do texto inicialmente preenchido, para ajustes, segundo os critérios de um texto literário. Leitura dos textos finais com consideração de cada grupo sobre os aspectos estudados. Produção de uma crônica sobre o tema em discussão.

Planejamento da aula AA2
Professoras cursistas:Liliane

Planos de aula.

Carta do Alfredão:
“Paz e amor, bicho...você me amarrou na sua cara legal, muito barra- limpa. Achei jóia sua, quando sacou que eu estava na pior, com minha máquina transando no meio do mato, dentro daquele breu. O envenenamento do meu carango sempre me deixa baratinado e você ligou bacana, levando-me para o seu habitat. No dia seguinte, com colher de chá que você me deu com o seu trator, consegui emplacar no asfalto e batalhar firme uma carona até conquistar a metrópole.
Como não pudemos transar melhor, espero você para vir moitar uns dias comigo em minha lona legal, onde poderemos curtir fino papo com a turma ou transar com as doidonas das motocas, com suas calças apertadas e blusas transparentes.
Você poderá ir comigo para uma discoteca ou um inferninho e tenho certeza, adorará a onda do travoltismo.
Curtiremos um som jóia ou sacaremos umas minas no asfalto, para um programa bem legal. Fique na minha, você vai gamar.
Do chapa, Alfredão

Resposta do Bertolino:

Senhor Alfredão
Não entendi bulhufas de sua carta, é muita confusa e estou muito aborrecido por você começar me chamando de bicho, quando fui seu amigo sem o conhecer. Além do mais, devo dizer-lhe que sou macho pra burro. Se quiser experimentar, volte aqui, seu cachorrão. Não amarrei você em coisa alguma, o que fiz foi tratá-lo como gente civilizada. Se você achou alguma jóia aqui, deveria ter entregue à dona da casa. O que você praticou é caso de roubo. Outra coisa errada a sua, não tirei você de nenhum breu. Isso aqui não existe.
Acho que você está meio tantã. Também não lhe dei nenhuma colher de chá. Se por acaso você levou alguma coisa, que e pelo que eu senti, é costume em você, pode ficar com ela de recordação. Gostaria de saber quem foi o cretino que jogou veneno no seu carro, pois se foi algum empregado meu, vou mandá-lo embora. Aqui tem curtume e não vou sacrificar Sou muito religioso, inferno é feito para gente igual a você. O tal de negócios de minas e jóias não serve para mim. Nunca tive gosto nem tempo para bancar o garimpeiro. Também não sou marinheiro e não entendo de ondas.
Olha, moço, eu aqui sou muito conhecido e respeitado por todos. Pelo Juiz, pelo Padre, por políticos e pelo povo. Nunca alguém me chamou de bicho ou por outro nome de animais. Vê se me respeita, moço.
Bertulino

Leitura da carta do Alfredão,pedir aos alunos que leiam a carta e faça uma carta resposta.
Objetivos:
Identificar a variação linguística.